Ontem à noite estive a trabalhar nos dois didgeridoos que estão em progresso e começa a ser difícil testar todas as coisas novas que me ocorrem para os didgeridoos feitos a partir de rolos de papel higiénico
Ontem esqueci-me de contar aqui uma história parva que me aconteceu durante o dia. Estava eu com uma lixa muito fininha a fazer pó de madeira para um pratinho, para depois fazer betume para as imperfeições. Quando estou a lixar, volta e meia, bufo para mandar embora o pó para perceber o que estou a fazer.
Às tantas dou por mim a pensar: agora lembra-te de soprar para mandar o pó embora! Ri-me com os meus botões, continuei a lixar e às tantas veio um mosquito incomodar-me perto da boca.... Bffffff! Pronto, ao fim de 5 minutos foi-se o pó todo num segundo!
Quando estávamos a dar forma ao corpo do instrumento estalei um bocado da madeira na parte de trás da cabeça (vou-lhe chamar assim) e estava ansioso por testar as cravelhas para ver se lhe podia fazer o mesmo do outro lado para ficar mais equilibrado.
Lá fui eu lá para fora lixar e acabar de aperfeiçoar o que faltava, mas hoje éramos outra vez só 2 na oficina.
Também andava com vontade de usar o pirogravador da oficina para fazer umas brincadeiras, estive a escolher a ponta que ia usar e a testá-la noutra madeira.
Ao que parece num dos outros grupos houve um rapaz que pirogravou o nome dele e, quando soube que podia gravar o que lhe apetecesse, desatou a escrever montes de coisas no instrumento todo.
Depois chegou a hora de lhe dar a primeira envernizadela!!! Preparei tudo, as últimas lixadelas, o sítio onde ia ficar a secar, o verniz, pincel e ataquei este trabalho.
Mal comecei a envernizar os defeitos saltaram todos à vista sem dó nem piedade! Mas eu já sabia que isto ia acontecer e soube manter a calma...
Lá ficou ele pendurado como um bacalhau para secar. estou mortinho por ver como ficou.
Falta lixar, envernizar, lixar e envernizar, fazer a ponte ou cavalete e as cordas...
A seguir ao trabalho estive a testar coisas nos didgeridoos, depois tive aula de grego. Tive só eu porque os turcos não apareceram.
Depois da aula fui de boleia com a professora para Xylokastro. Tinha combinado como dono da escola de música uma reunião às 21h30 então tinha decidido que a seguir à aula de grego ia a Xylokastro tomar um banho no mar.
Acabei por me cruzar com alguns dos voluntários que lá estão, conheci a casa deles e a cadela que os segue para todo o lado.
Às 8 a professora de grego ia voltar para Kiato e lá fui de boleia com ela. Também estive por Kiato a fazer horas até à reunião onde estivemos a falar de pormenores sobre o concerto que lá vou fazer na escola e, se achamos Portugal complicado para organizar coisas, ninguém imagina a dificuldade e burocracia que é preciso para se organizar aqui alguma coisa!!!
Depois da reunião chamei o Táxi que depois de me apanhar ainda apanhou 2 dos turcos que também por lá andavam. Foi bom que ficou mais barato!
Fica uma foto da mata que fica mesmo à beirinha da água e Xylokastro, onde os outros voluntários estão a trabalhar na limpeza e manutenção.
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