sexta-feira, 8 de outubro de 2010

dia 3 - 8 de Outubro - hands on!

Depois do café de ontem, aquele de 1 euro, não consegui comer mais nada até ao fim do dia, até parecia que estava com gripe, com aquele mal estar todo no corpo, algo me diz que me vou curar da cafeína por estas terras...

À noite, enquanto esperava pela chegada de mais co-habitantes resolvi sentar-me em frente à televisão a ver se conseguia descodificar alguma coisa do grego. Conforme apareciam palavras que eram ditas e escritas fui percebendo os sons que são atribuídos às letras e consegui ter uma percepção de como funciona, acho mesmo que é mais fácil do que parece.

Entretanto chegaram 3 voluntários, uma francesa e dois turcos que falam muito pouco inglês e, como tal, a comunicação não flui, mas há-de ir ao sítio, ehehe.

Hoje de manhã lá fui para a oficina para começar o meu Baglamas.

A primeira parte do instrumento já está feita para todos: 2 peças de madeira foram coladas e serradas pelo senhor Costas (o pai do fundador da associação e que é quem nos vai apoiar neste processo, apesar de não falar inglês).

A Ageliki entregou-me umas quantas grosas e limas e mandou-me arredondar a parte de trás do corpo do instrumento.

Depois de arredondar a parte de trás estive a trabalhar no braço do instrumento, também a arredondar e aperfeiçoar.

Entretanto o senhor Costas veio dizer-me qualquer coisa como Sigá sigá e, pelo movimento das mãos pareceu-me que era algo como "com calma, com calma que os outros ainda não começaram"! Mas eu estava com tanta vontade de trabalhar em madeira que não abrandei nem um pouco....

Entretanto chegaram mais dois voluntários e o grupo fica completo, íamos ser 7 mas uma rapariga francesa anulou mesmo antes de vir. Os 2 que chegaram entretanto também são turcos e falam um pouco mais inglês, o que pode vir a ajudar bastante.

Ao almoço já havia alguma divisão da malta aqui por casa, é uma coisa a trabalhar com o tempo.

A seguir ao almoço fui visitar o Museu Arqueológico daqui de Vasiliko. É impressionante sentir tão de perto uma civilização como a que existiu nestas paragens e imaginarmo-nos nas termas, no teatro, na cidade.




E mais uma vez digo que é um privilégio poder usufruir destes programas, ter a Europa a pagar-nos para aprender e viajar é coisa que recomendo a todos os que ainda não tenham deixado de ser jovens segundo os papéis: até aos 30.
São 16h40 e a moleza ataca, os dias aqui parecem diferentes e maiores, acho que vou dormir uma sestita...

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