quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



No dia 4 de Dezembro de 2010, realizou-se o IV Encontro Nacional de Luthiers na Academia de Música de Paços de Brandão, onde mais uma vez Rodrigo Viterbo participou com os seus Didgeridoos. Este encontro reúne alguns do mais importantes construtores de instrumentos portugueses das mais diversas categorias como: violinos, guitarras, concertinas, gaitas-de-foles, instrumentos de percussão, etc.

Rodrigo Viterbo para além de expor os seus Didgeridoos, também foi um dos palestrantes e falou da sua experiência na Grécia, através do Serviço Voluntário Europeu (SVE), onde construiu um Baglamas, um instrumento tradicional Grego. A palestra intitulava-se "Construção de um Baglamas e Interculturalidade" e tinham como objectivo mostrar a oportunidade que os jovens têm através do SVE de fazerem algo diferente, no caso dele, construir um instrumento de cordas, e de como podem conhecer outra cultura de uma forma mais aprofundada e económica.

http://noticiasferteis.blogspot.com/2...

Apresentação sobre o meu SVE na Casa da Horta




Dia 26 de Janeiro, quarta-feira, às 18h30, terá lugar na Casa da Horta,
Associação Cultural, uma sessão de esclarecimento sobre Serviço Voluntário Europeu



Venham e aproveitem para esclarecerem todas as vossas dúvidas!
Por volta das 21h30, o Rodrigo, que foi voluntário num projecto "musical" na Grécia em Outubro passado, vem falar da suaexperiência SVE e partilhar connosco histórias e fotografias.



Se optarem pelo pacote completo, então fiquem para jantar pois desta vez a ementa será grega!!!


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O *Serviço Voluntário Europeu (SVE)* é um programa de voluntariado inserido
no Programa Juventude em Acção 2007-2013,* dirigido aos jovens entre os 18 e
os 30 anos* que permite levar a cabo um serviço de voluntariado com duração
máxima de 12 meses num país diferente do seu de residência.

COMO JOVEM VOLUNTÁRI@ TENS DIREITO A:
Viagem internacional ida e volta (90%)
Alojamento
Alimentação
Dinheiro de bolso (cerca de 100€/mês, varia conforme o país de acolhimento)
Formação linguística
Seguro de saúde

Co-produção
Fértil - Associação Cultural
Casa da Horta - Associação Cultural

Casa da Horta, Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

dia 33 - 6 de Novembro - workshop e concerto

Este foi o meu último dia inteiro passado na Grécia.

De manhã tomei um pequeno almoço gigante com iogurte grego com mel e nozes, pão feito em casa, queijo fumado, tomate, ovo cozido, maçã com mel, passas, amêndoas e canela, bolo de chocolate, sumo de laranja e café, não sei se me esqueci de alguma coisa... Soube-me pela vida e ainda levei alguns restos para o quarto que comi depois do concerto!

Depois fui dar uma volta de bicicleta por Xylokastro, aproveitei para ir investigar até mais longe do que já tinha ido mas as estrada nacional não me estava a agradar e não havia mais por onde andar, voltei para o hotel.
Pus o fato de banho e fui ao mar mas desta vez perguntei se lá no hotel não tinham óculos de natação. UAU! Que experiência brutal! Deu para perceber que o fundo da água vai no máximo até 2 metros de profundidade durante uma extensão de uns quantos metros e, de repente, afunda, e é isso que faz as diferenças de azul na água. Ainda deu para estar a ver os peixes a vasculhar o fundo. MUITO BOM.

Depois fui tomar banho e a dona do hotel convidou-me para almoçar, um peixinho grelhado, vingança daquele que não tinha conseguido comer no dia anterior.

Entretanto, às 17h30 certas estávamos prontos para começar o workshop!!!! This is not greek style.
O primeiro workshop que dou num país onde quase não existe o didgeridoo são 3... mulheres! E dois cães, a Tequilla e o Bofor, uns castiços... Em Portugal as mulheres quase não querem aprender a tocar didgeridoo.

Quando dizemos de onde somos, perguntamos se a pessoa já foi a Portugal e ela tem de pensar uns quantos segundos ficamos com a sensação que não temos uma pessoa vulgar na nossa frente... Angeliki Andriopoulou é uma atleta de alta competição em Ski Aquático e campeã mundial da modalidade.
Ela e uma amiga eram amigas da Daphne e vieram ao workshop para passar um fim de semana diferente.

A terceira aluna foi aquela senhora que me conheceu na praia uns dias antes, que entretanto disse que tinha estado em Portugal mas que o Porto foi a cidade preferida porque adorou o S.João, a festa, que na Grécia não há nada disso!

Todas conseguiram fazer tudo o que tinham para aprender: drone, harmónicos, voz, toots, bochechas, ritmos e como fazer a respiralão circular, mas ao fim de três horas e meia estavam todas com aquela cara de desespero que eu conheço tão bem. Não tinham noção do quamto tinham trabalhado e evoluído. O workshop foi todo dado em francês e inglês por isso também eu estava cansado no fim, mas muito satisfeito com as minhas alunas.

Fomos jantar e entretanto com comçaram a chegar algumas pessoas, o Joseph e a namorada, aquele casal que me deu dormida em Atenas, os voluntários franceses, namorada de um deles que está em Xylokastro e o sueco, o dono da escola de música onde já tinha tocado que trouxe mais dois amigos, uma professora de Xylokastro que tinha sido convidada pelas minhas duas alunas (que quando soube que eu era do Porto até arregalou os olhos para falar do Vinho do Porto - o Porto somava pontos! O Porto cidade, atenção)

16 pessoas e 2 cães, e às 22h estávamos prontos para começar o concerto, again, NOT Greek Style!
A dona do hotel serviu vinho e uns petiscos que não chegaram ao fim do concerto para vos dizer se eram bons.

O Joseph trouxe o didgeridoo de eucalipto dele e eu também o usei no concerto, o que o deixou todo orgulhoso. No fim ofereci-lhe um dos didgeridoos de papel e ele ficou todo feliz!

No fim do primeiro tema a malta bateu palmas e eu pedi para ou não baterem palmas ou fazerem-no à surdo, abanando as mãos no ar e isto resultou num

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

dia 32 - 5 de Novembro - escolhas difíceis

Hoje, conforme combinado ontem, para minha surpresa, às 8h lá estava o Sr Kostas a bater à porta.
Deixaram-me em Xylokastro, no hotel onde vou dar o workshop, mas ainda estava fechado.

Uma mala, uma mochila, um Baglamas e 3 didgeridoos às costas fui até à praia e estive por ali a admirar a neblina que estava sobre o mar, este por sua vez estava incrivelmente límpido!
O sol estava quente, tirei a t-shirt, fui molhar os pés na água, esbocei uma entrada na água mas ainda estava para isso, estive a tocar didgeridoo durante uma hora ou duas, hoje perdi um pouco a noção do tempo.

Estava com lastro a mais resolvi ir ao hotel ver se já estava gente, estava tudo aberto mas não encontrei ninguém. Entrei, deixei a mala, casaco, didgeridoos e Baglamas, pus o didgeridoo desmontável na mochila e siga até à cidade comprar umas serras que não encontro em Portugal, comprar maçãs e pão e ver se tomo um café.

Fui pela mata que fica à entrada da cidade, onde trabalham os voluntários e decidi que hoje ainda havia de lá ir correr..

Antes de entrar na mata parecia que estava sozinho no mundo, sem ruídos, só com a cadência das ondinhas, do outro lado da mata apanhei com carros, imensas pessoas na rua, muita poilitiquice (eleições no domingo) enfim, uma confusão greek style.

Fui buscar as serras, café, encontrei o Efthimios, o presidente da associação, estive a dar-lhe a minha opinião sobre alguns aspectos do projecto, ele disse que hoje ia avisar o resto dos voluntários sobre o concerto (há duas semanas que lhe ando a pedir que o faça - greek style again). Fui comprar pão e maçãs, nas maçãs arredondaram-me de 1€27 para 1€!!!! Fiquei parvo, o primeiro desconto que tive aqui na Grécia.

Farto do barulho voltei para as praias, aquela água é viciante.... Vou ter saudades.
 Hoje estava particularmente límpida então fartei-me de tirar fotografias.

A entrada na água custa porque as pedras magoam os pés, mas quando saímos não ficamos com os pés cheios de areia, o que é prático. Depois das pedras estarem ao sol umas horas é uma delícia deitarmo-nos por cima delas.

Passei assim umas boas duas horas a entrar e sair da água para nadar e ir até um pouco mais à frente.

Depois parava para tocar didgeridoo, depois ia outra vez à água. O difícil era escolher o que fazer a seguir!

Não pensava em horários nem em compromissos, à noite estava combinado ficar aqui no hotel, como estava perto do hotel não precisava de me preocupar com nada.

Foram umas férias bem merecidas estas horas.









Depois fui ao hotel, a dona já tinha chegado, fiz o check-in, troquei de roupa e fui correr para a mata.









Entretanto a Daphne, a dona do hotel tinha comprado os tubos e acessórios de PVC para as duas alunas que tenho amanhã e levei-os para o banho comigo - eu sei que isto soa de forma muito estranha. Assim não se desperdiça água a lavar uns tubos de PVC.

Vale a pena falar sobre o hotel onde estou, fica a 30 metros da praia, eu digo hotel mas é muito mais acolhedor do que um hotel, é mesmo agradável. Quando me aconselharam contactar este espaço para organizar um workshop fiquei logo com boa impressão do espaço, a Daphne diz que é grega mas não pode ser porque é super organizada, pontual e dinâmica, e também se queixa de algum Sigá sigá a mais (Sigá sigá quer dizer algo como "tem calminha, sim?").

Tinha decidido ir a um tasco aqui perto ver se comia pexinho fresco grelhado. Fui ao sítio aconselhado mas o homem não falava inglês e só dizia que não a tudo, mesmo ao sinal universal da mão à frente da boca a indicar comer, manger, etc. Percebi que ele não estava com grande vontade de apagar o cigarro e levantar-se para me atender, agradeci e saí.
Fui a outro que tinha vista no caminho. Lá fui comer suvlaqui outra vez, já tinha sido isto que me tinha safado em Atenas.
Se clicarem na imagem podem ver o grau de limpeza dos frasquinhos da pimenta e do sal..

Também fotografei uma montagem fotográfica de uma paisagem americana com um cavalo preto numa posição grandiosa.

Quando tiro estas fotos é para partilha sincera com os meus fiéis leitores! Isto de andar em viagem é engraçado e quando se viaja só concentramo-nos mais no que vemos e por onde passamos mas às vezes é pena não ter com quem partilhar as coisas...

 Aqui está o meu fabuloso jantar:
 Depois do dia de hoje, e com a sede com que estava, ataquei esta Heineken com vontade mas rapidamente ela trepou e deixou-me com uma soneira bestial. Paguei por esta bela e típica refeição grega (atenção ao pão com sésamo e ao limão tão usado na gastronomia grega) 11€50! É tudo caríssimo por aqui.

O meu dia chegava ao fim, voltei para o meu apartamento de nome Mimosa.
Esta rica vida está a acabar, amanhã tenciono ir correr e nadar e à tarde tenho workshop, pelo menos 2 alunas, e à noite concerto, quero proporcionar a toda a gente um excelente momento ao som de didgeridoo. Domingo já vou dormir a Frankfurt e chego ao Porto segunda-feira! Foi muito bom mas tinha de acabar, pelo menos para já.

dia 31 - 4 de Novembro - greek style

Hoje não tenho imagens para este post e duvido que alguém vá perceber alguma coisa mas se chegarem ao fim vão sentir-se como me sinto a estas horas: passar por tudo sem perceber nada e chegar a bom porto...

Os planos para o dia de hoje eram: acordar de manhã, fazer algumas arrumações, preparar algumas coisas para o concerto da noite e depois do concerto voltar para casa para saír no dia seguinte porque nesse dia chegavam os voluntários novos.

Pois, mas isto aqui não é como se combina, é greek style!

Ok, acordei de manhã e estive a preparar umas coisas para o concerto, alguma típica procrastinação fez com que deixasse alguma arrumação para mais tarde.
À hora do almoço entra-me a Ageliki, a irmã e o Sr Kostas pela casa a dizer que tinha de sair hoje e desataram a fazer camas e arrumações.
Já me tinham dito que tinha de sair a dia 5, hoje que tinha de sair hoje, depois ao telefone com o escritório podia ficar, desligo o telefone e a seguir ligam e a Ageliki já me disse que o Efthimios me vinha buscar a seguir ao concerto, às 22h e que dormia em Xylokastro, ao fim da tarde ele disse que tinha de ser às 21h30, eu disse que tinha concerto, depois disse que eu podia ficar que o Sr Kostas me levava amanhã às 8h30, no fim do concerto tinha uma sms a dizer que afinal era às 8h.
Vamos a votos, quem acha que isto fica por aqui e quem acha que ainda vai dar umas quantas voltas? E  nãoi me lembro de todas as voltas que isto deu entretanto....

Bom, com 3 pessoas a lavar, aspirar, fazer camas, etc, arrumei as minhas tralhas encostei a um canto e fui de taxi para Kiato.

Programa: ir buscar as lentes novas para os óculos e concerto.

No dia anterior recebo um mail do dono da escola de música a dizer que tinha baixado os preços porque se não o tivesse feito ninguém vinha... Achei mal mas como as voltas que este concerto deu foram quase tantas quantas as da casa preferi não trocar mais mails nem mensagens, quando lá chegasse falava com ele.

Aqui pela grécia não se trabalha depois do almoço até às 17h, estive a beber um café numa cidade deserta. Fui à óptica deixar os óculos e fui dar uma volta para fazer tempo. Estive numa zona onde ainda não tinha estado, um portozinho que há em Kiato e, mais uma vez, perdi-me com o azul e transparência da água. Olhando para aquela água tive de saír dali porque estava a sentir uma vertigem imensa, uma vontade de me atirar à água! Tentei fazer este video mas não mostra nem um pouco do azul da água, que maravilha, parecia uma piscina! Mesmo no fim do paredão, que devia ter uns valentes metros de profundidade, se conseguia ver o fundo da água!
Bom, voltei à óptica, pus as lentes e fui levá-las ao oftalmologista para confirmar. Ele voltou a falar no José Mourinho e no Fernando Couto, por causa do meu nome, disse que sim senhor que os óculos estavam bem e um aperto de mão.

Na rua estava-se a pôr animação! Vim a perceber que na rua onde eu ia tocar ia haver um comício com powerpoint/datashow, microfone/púlpito/colunas e palco! Tendo em conta que o edifício é antigo e não isola som nenhum fui até à escola dizer que se aquilo continuasse assim não ia haver condições para o concerto, ao chegar à escola, mesmo à porta, estava dois fabulosos peruanos com sound system (e eu a pensar que só em Portugal, ohhh) a tocar flautas e shékéré e a vender bugigangas. Uma animação.

Bom, já convencido que além do barulho não ia haver gente para o concerto, nem vou contar a forma como foi divulgado e promovido, e começa a chegar gente. Uma senhora mais o filho foram os primeiros, quando souberam que não ia haver concerto por falta de condições, ela diz logo que ia enchotar os peruanos e o puto faz uma cara super triste. Pronto, derreti-me todo e disse que fazia uma demonstração e que no sábado ia tocar num sítio aqui perto que podiam ir que fazia o mesmo preço que ali.
Chegaram mais umas pessoas e lá estive a tocar, a explicar sobre o didgeridoo com tradução para grego, entretanto chegaram mais duas pessoas, penso que ao todo foram 10 pessoas mais um cão, um grupo pequeno mas que gostou muito do concerto.

Aquilo que ia ser só uma demonstração acabou por ser um concerto de quase hora e meia, mas em versão completamente fora do alinhamento previsto. Nalguns temas o dono da escola tocou guitarra, mostrei uns videos e umas fotos e estivemos por ali. Ainda compararam o som do didgeridoo a Jean Michel Jarre, não é um insulto, uma senhora que apareceu a meio vinha cheia de vontade de mostrar a toda a gente que tinha andado a pesquisar na Net e sabias umas coisas sobre didgeridoo.
No fim depois de terem ido todos embora ficou uma professora, e os dois donos da escola a fazer perguntas, ela a perguntar porque não tinha sido divulgado, etc etc. Esta professora ainda me disse que por eu ter uma mente muito forte e uma alma muito grande e sensível gostava de me mostrar uma colecção de instrumentos que tem em casa mas agora já não vai dar. Ainda estive a improvisar mais um pouco com a guitarra e depois vim para casa.
No fim de contas foi uma trapalhada grande com pagamentos e ninguém pagou nada. Combinou-se que hoje não pagavam mas que no sábado iam ao preço de hoje, e acabei por tocar o concerto todo e ninguém pagou. O dono da escola deu-me 20 euros para compensar. Horários, eleições, barulhos, confusões: greek style!

Chego a casa e tenho a casa cheia de homens, um cachecol verde e branco do ASSE (padrinho, que clube é este?) em cima da televisão, a comida toda que tinha deixado pousada tinha desaparecido e eles já entretidíssimos a conhecer a casa. Cumprimentei-os, um turco, um sueco não nascido na Suécia, e 4 franceses. Estivemos a travar conhecimento, a perguntarem-me coisas, eu a dizer-lhes aquilo que gostava que me tivessem dito antes para poupar tempo e dinheiro, estive a ensinar o sueco a construir didgeridoos porque ele ficou logo filado nos didges, também me perguntou acerca de discotecas, mulheres e praias de nudismo, este vem com vontade....
À partida vão todos ao concerto no sábado, vou-lhes fazer um preço especial porque sei que isto de ser voluntário não é fácil. Estivemos por aqui na conversa até que alguém viu as horas e começaram a desertar.

Amanhã devo saír daqui às 8h, em Xylokastro não sei onde vou ficar durante o dia com um Baglamas, 3 didgeridoos, uma mala e uma mochila. Sei que posso ir para o hotel mas se calhar só contam comigo à noite. Se estiver bom tempo quero ir nadar, é um raro luxo nadar no mar descontraídamente em Novembro!

Já nem me preocupo muito, Greek Style!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

dias 29 e 30 - 3 e 4 de Novembro - esperas...

Estes dois dias foram de verdadeiro ralenti....

Ontem a Ageliki veio cá pôr a lavar a roupa de cama dos turcos e descobrimos que eles deixaram sapatilhas, camisolas, perfumes, meias, toalhas, enfim....


Cá por casa vou ensaiando para o concerto de hoje e para o de sábado, gerindo os emails, trabalhando no site e no myspace, vou correr, ontem rapei o cabelo que já andava a precisar - desculpa mãe mas teve de ser ihihihi.


Também já vou arrumando as coisas porque hoje é a minha última noite aqui, amanhã vou para o hotel onde vou dar o workshop e concerto. Já tenho duas pessoas para o workshop, agora vamos a ver se vem mais gente, para o concerto tenho informação que algumas pessoas virão mas sinceramente só na altura é que vejo. Os gregos são um pouco como os portuenses: queixam-se que não há nada a acontecer mas depois não aparecem no que se marca. Espero estar errado...



Entretanto as moscas têm sido uma grande companhia nestes dias! Tenho uma quantidade industrial de moscas a esvoaçar pela casa, a chagarem-me a cabeça, a reproduzirem-se em tudo o que é sítio, até em cima de mim, até a voar!!!!

Nas fotos fica uma homenagenzita a algumas das minhas companhias durante estes dias que aqui passei: o portátil que o meu pai me emprestou e me deu um jeitaço para trabalhar, os didgeridoos, aquele livro sobre a música do século 20 que tem sido no mínimo inspirador, a chávena de café, a água Bikos (a água aqui é tão mázinha....) e a máquina fotográfica foleirita e velhinha a precisar de reforma mas que muito jeito tem dado...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

dia 28 - 2 de Novembro - home alone

Muito pouco para contar sobre o dia de hoje...

Acabei o didgeridoo de papel, estive a tocar e a trabalhar na divulgação do workshop que vou dar no Porto dia 28.

Ainda fui pedir ao Sr. Kostas um pouco de uma cola que ele lá tem para fazer uns testes.

Depois 2 dos turcos foram-se embora...
 E depois foram os outros dois!
E fiquei outra vez sozinho como no dia em que aqui cheguei, que parece que foi ontem!